14 de dezembro de 2011

Led Zeppelin

Descobri o grupo aos 14 anos, por intermédio de um amigo que era vidrado nos caras. Ele chegava a deixar o cabelo parecido com o de Robert Plant. Botava os LPs pra tocar, e ficava dizendo: “Ouve só isso, cara!”. E eu... “É mesmo, muito bom”. Sem grande convicção.
Enquanto esse meu amigo mergulhava de cabeça no rock’n’roll, o caçula dos Fragoso recebia doses cavalares de MPB em casa. O Led, portanto, nunca fez muito minha cabeça. Diferentemente do Pink Floyd, por exemplo. Banda que sempre me impressionou muito.
Corte. Três décadas mais tarde. Na caixa de e-mails, pipoca o convite do editor: tradução de um livro sobre o Led Zeppelin. Topa?
Eita, como não?!
Prazo apertado, dividimos o bolo da tradução. O resultado, aí está, recém-saído da fornalha:
Whole Lotta Led Zeppelin – A história ilustrada da banda mais pesada de todos os tempos, de Jon Bream (org.). Tradução de Gustavo Mesquita, Anna Paola Monteiro e deste escriba. Editora Agir.

Atualização: estive hoje na livraria em Sampa e folheei o livro. Putisgrila!!! Que maravilha de edição. De encher os olhos. Deu gana de começar a ouvir os caras.