22 de junho de 2011

Célebres e anônimos

“Enquanto a fama bloqueia e constringe, a obscuridade envolve a pessoa como se fosse uma névoa; a obscuridade é escura, ampla e livre; a obscuridade permite que a mente trace seu caminho sem encontrar obstáculos. Sobre o indivíduo obscuro pousa a impregnação suave das trevas. Ninguém sabe onde ele vai nem de onde está vindo. Ele pode ir em busca da verdade e proclamá-la; ele é o único que é de fato livre; o único que é verdadeiro, o único que experimenta a paz”. Virginia Woolf, citada num post de Braulio Tavares (tradução de...?).

“Jesus disse inúmeras vezes: ‘Os últimos serão os primeiros’. (...) Se você é o último, todos o deixam em paz, ninguém o perturba, você pode ser simplesmente você mesmo. E quando você está disposto a ser o último, pode ficar no presente – do contrário, não. Se você quiser ser o primeiro, terá de ficar no futuro, porque deverá pensar: ‘Como serei o primeiro? Como tirar de lá as pessoas que já estão lá, e arrumar um lugar para mim: Como lutar? Como manejar? O que fazer? O que não fazer?’. Você estará no futuro. Tentar ser o primeiro é viver no futuro: se você quiser ser o primeiro, terá de projetar, se preocupar com o futuro. E de onde tirará suas ideias? Do passado. Assim, você permanecerá no passado e no futuro, mas perderá o presente”. Osho, A flauta nos lábios de Deus (Verus, tradução de Marcos Malvezzi Leal).