20 de abril de 2011

O TGV e o carro de bois

Surge a necessidade de enviar, via e-mail, um arquivo escaneado. Espio o tamanho: 1.700 KB. Hum. Caso de ir pra lan-house, de novo?
Não, vamos lá, a fé não costuma faiá. Sigo os passos, e percebo que dá pra fazer a operação. Mas no ritmo do modem local. Basta esquecer tudo o que você já ouviu falar sobre a tecnologia.
De curioso, cronometro. “Arquivo enviado com sucesso”. Tempo consumido no envio: 15 minutos e 50 segundos.
Ouço de meu mano, um dia depois, que em sua casa em Sampa, a conexão está agora “10 vezes mais rápida”. Imagino-o trampando daqui.
Aqui, a relação entre homem e tecnologia é, simplesmente, outra: você clica em “enviar”, sai, passa um café, capina a horta toda. Ao voltar, está lá, envio quase no final.
“Ansiodorum”, “Passaneuro”, e ansiolíticos afins? Que nada, prescrição das boas é uma temporada de seis meses cá na roça.

PS: Horas depois, tou lá na cidade, lendo diante do coreto, quando passa um rapaz. Apuro os ouvidos: ele está no meio de uma D.R. com a namorada, ao celular. Detalhe: montado num cavalo (meio de transporte comum nestas bandas)! Esta veio pra ilustrar o post.